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sexta-feira, 2 de julho de 2010

O DEMÓNIO EXISTE ABSOLUTAMENTE




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O DEMÓNIO EXISTE

E AGE MALIGNAMENTE




O que diz a Igreja sobre a existência de Satanás?
A julgar pela atitude da 'mídia' e de certas correntes filosóficas e teológicas contemporâneas, "também o Diabo está (ou parece) morto".
Contudo, não é esta a posição do Papa Paulo VI, ou João Paulo II, do Catecismo da Igreja Católica.
Se não, vejamos:

O último pedido do Pai-Nosso - "Mas livrai-nos do mal" - faz parte da Oração sacerdotal de Jesus (Jo 17, 15):
«Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno".
O Catecismo da Igreja Católica (n.º 2850) diz que o "nós" do Pai-Nosso lembra a solidariedade, antes mais para o bem do que para o mal, existente entre os filhos do mesmo Pai.

O Papa Paulo VI, na audiência pública de 15 de Novembro de 1972, esclarece sobre "sinais" da presença da acção diabólica.
Embora às vezes pareçam tornar-se evidentes, é necessário ter muito cuidado no discernimento.
Acrescenta Paulo VI:
«Podemos admitir a sua acção sinistra onde a negação de Deus se torna radical, subtil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; onde o nome de Cristo é tratado com ódio consciente e rebelde; onde o espírito do Evangelho é falsificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra, etc...»


A afirmação da existência dos espíritos decaídos - Demónio, Satanás - só tem sentido num contexto mais amplo.
A presença de anjos e demónios jamais será aceita à margem da Fé cristã.
A oposição a essa crença tradicional da Igreja surge, como certos tipos da História das Religiões, dentro dum ambiente racionalista e iluminista.
A argumentação daí resultante é alimentada pelas doutrinas propagadas por povos vizinhos dos judeus.
Os relatos do Antigo Testamento, segundo eles, não trazem uma revelação, mas simplesmente reproduzem mitos das culturas pagãs.

Nessa linha de pensamento, o conhecido exegeta protestante, Rudolf Bultmann na sua obra "Kerygma e Mythos", sentencia:
"Já não é possível usar luz eléctrica e rádio (...), e ao mesmo tempo acreditar no mundo do espírito e dos milagres do Novo Testamento".
É interessante observar que são exactamente teólogos e pensadores protestantes de renome, como Karl Barth, que têm outra posição "por causa da tradição bíblica e por causa do seu valor na piedade do povo cristão", pelo que o tema dos Anjos não pode ser preterido pela teologia.
Contudo, isso não impede que alguns teólogos católicos continuem numa profunda reticência (a tal respeito), talvez temerosos de serem taxados de "tradicionalistas", caso tratem, dentro da nossa crença, o tema dos Anjos e Demónios.


Ao falar de Satanás, é importante evitar dois erros:
- O de absolutizar o Maligno, como se fosse uma terrível ameaça, a cada momento, para cada pessoa, mesmo sendo recta, verdadeira, humilde e fiel.
O Demónio pode influenciar através das faculdades mentais e das tendências naturais.
Ele, contudo, não tem poder sobre o íntimo da pessoa, pois a sua liberdade, a sua consciência, pertencem directamente a Deus.
Uma pessoa generosa, que procura guardar rectidão e pureza no seu modo de agir, e mesmo a criança que reza com amor e confiança, é mais forte do que Satanás.
- Por outro lado, há o erro do racionalismo, através do pressuposto, ou princípio, de não existir aquilo que não podemos ver e experimentar com os nossos sentidos.
No mesmo caso, ou princípio, está o Demónio, como tantos outros.

O Novo Testamento fala frequentemente no Diabo, ou Satanás, e em demónios.
E mostra o seu lugar na História da Salvação, tanto no evento central da Vida de Jesus Cristo, como na História da Igreja.
O anjo decaído não pode ver Deus em Jesus; só podendo constatar, com pavor e horror, que este "Profeta", superior a todos os outros, é um perigo definitivo para as suas maquinações infernais.
Jesus é apresentado como Aquele que venceu Satanás.
O Maligno, embora derrotado, consegue ainda atrapalhar e seduzir.


O Novo Testamento não manifesta nenhum interesse especulativo em descrever dramaticamente o universo dos demónios, como o faziam certos livros apócrifos.
Não existe uma demonologia propriamente dita.
O Novo Testamento tem, entretanto, um forte interesse em demonstrar que Satanás e os seus espíritos subalternos se apresentam no mundo como adversários da Salvação de Jesus e dos Seus fiéis.
O seu nome é: "Diabo e Satanás" (Mt 4,1); "inimigo e tentador", "Maligno" (Mt 13,19; Ef 6,16); "príncipe do mundo" (Jo 12,31); "acusador", "pai da mentira" (Ap 12,10); "besta", "serpente" (Ap 12), "chefe dos demónios" (Mc 3,22); e assim por diante.

Jesus Cristo não é um exorcista, mas o revelador do Reino de Deus e do Seu Poder, como sendo Ele a Imagem do Pai e o próprio Deus.
A luta contra Satanás e a vitória definitiva sobre ele, é a parte constitutiva desse anúncio e revelação demoníacos.
Cristo, Ele mesmo, interpreta a sua presença assim:
«O príncipe deste mundo está sendo jogado fora» (Jo 12, 31).
É claro que nesses acontecimentos estranhos também existem, por vezes, elementos de doença física ou psíquica.


O Magistério da Igreja sempre procurou manter um equilíbrio entre a tendência de absolutizar o Maligno, e a de, como actualmente, considerá-lo insignificante.
O Concílio Vaticano II não tratou o assunto de modo explícito; somente citou-o de passagem, dizendo que em Cristo "Deus nos reconciliou Consigo e entre nós, arrancando-nos da servidão do Diabo e do pecado" ('Gaudium et Spes' 22.3; 2.2); e "o Maligno continua a tentar-nos" ('Lumen Gentium' 16; 48,4; 'Ad Gentes' 9).

Importa observar que os demónios não são apenas um poder anónimo, impessoal. Mas são espíritos criados, personalizados.
Por isso, e só por isso, o Concílio pode dizer deles:
"Segundo a sua natureza, foram criados por Deus como bons, mas que por si mesmos se tornaram maus".

Na doutrina sobre o Demónio, a Igreja sublinha, de um lado, a infinita Bondade de Deus Criador; e de outro lado, mostra a grandeza da liberdade da criatura que, sendo feita à imagem de Deus, é exactamente por esse motivo submetida a provas e tentações.
É insistente a palavra de Jesus a todos nós:
«Vigiai, porque não conheceis nem o dia, nem a hora" (Mt 25, 13; 13, 35. 37).

Finalmente, devem erradicar-se os dois comportamentos erróneos e extremos:
Aquele que reduz o Diabo a um mero símbolo ou mito (sendo esta atitude sem dúvida a mais grave), e aquele outro que o vê em toda parte, exagerando supersticiosamente a sua influência maligna.






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Fontes:

- Vocacionados Menores

- Comunidade Católica Beatitudes do Coração de Jesus


Adaptação:
Nova Evangelização Católica

2 comentários:

José Avlis disse...

* * *

= Correspondência =

Caros Irmãos e Amigos

Em primeiro lugar, desejo boas Férias, a todos aqueles que as vão ou já estão a gozar, agora em Julho e também em Agosto.
Que elas vos façam muito bem ao corpo e sobretudo à alma, que esta também precisa de 'descanso', até certo ponto e de certo modo.
Em especial, precisamos de descanso espiritual, tanto quanto possível bem organizado, para a prática das virtudes cristãs, dos deveres morais e espirituais, ainda com mais intensidade, se viável.

Como sabem, temos uma eternidade para descansar, e dentro desse princípio, eu mesmo já não gozo férias há mais de 12 anos.
Ou melhor, tento gozá-las o mais possível unido a Deus, na intimidade Divina, embora ainda esteja, infelizmente, muito longe desse nobérrimo e precioso grau espiritual.

O Demónio e todos os seus espíritos malignos, que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas, não me deixa em paz um só dia, e por vezes um só hora, pelo que tenho de estar sempre atento e vigilante, não vá ele pregar-me uma das suas velhas e vis partidas.
Ele bem tenta, mas com a Graça de Deus, normalmente consigo resistir, embora geralmente com muitos sacrifícios e lutas.

Para mim, assim como para tantos Cristãos e Católicos, Satanás existe a cem por cento - para já não dizer a mil por cento, feliz ou infelizmente -, pois experimento-o continuamente, no mais íntimo do meu ser, já desde a minha primeira infância, desde quando adquiri o uso da razão.
E também sei que ele existe absolutamente pelas minha Fé, como não podia deixar de ser, graças a Deus.

Por tudo isso, encontro-me constantemente em dívida para com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Por tudo isso, esforço-me tanto quanto possível, já que infelizmente posso tão pouco, não só para salvar a minha alma e as de todos os demais pecadores, em especial as dos familiares a e amigos, mas também para dar muita glória, ou pouca que seja devido à minha grande fraqueza, a Deus Nosso Senhor, sobretudo através dos meus habituais sofrimentos e provações, desgostos e tentações, adversidades e tribulações, os quais por vezes tanto me deprimem e aniquilam, até quase ao desânimo.

Por caridade e se puderem, caríssimos irmãos, rezem algo por mim, ou associem-me às vossas preciosas orações, tal como eu vos associo à minhas, embora estas pouco valham, devido à minha grande miséria espiritual.
Mas todo aquele bem que fizermos, por pouco que seja ou pareça, sendo unido aos infinitos Méritos de Jesus Cristo, e também já agora de Maria Santíssima, provavelmente passará a ter um valor bastante considerável, ou nada desprezível, apesar de tudo o mais.
Por isso, por mais que nos custe, nunca desanimemos de praticar o bem, porquanto a recompensa será sempre deveras generosa, talvez cem vezes mais, como nos prometeu Jesus, principalmente na Vida Eterna.

Cordiais saudações cristãs para todos vós e vossas famílias a amigos, em Jesus e Maria, sempre.
José Mariano / Avlis
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# NOTA FINAL: Gostaria muito que os meus estimados seguidores, amigos e leitores, participassem, de vez em quando, neste blogue ('Novíssimos'), assim como no 'Nova Evangelização', em especial com mensagens ou comentários, mesmo que seja para fazer justas críticas ou dar oportunas sugestões, de preferência favoráveis à Evangelização, ou simplesmente para cumprimentar.
Tanto quanto possível e necessário, darei uma adequada resposta.
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Anónimo disse...

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