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Preparemo-nos bem para a hora da Morte e do Juízo,
a fim de escaparmos ao Inferno e ganharmos o Paraíso!


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aparição Mariana de 13 de Agosto
adiada para 19 de Agosto...
* Cinco Primeiros Sábados



Caso queira ver melhor, ou imprimir, esta imagem - ORATÓRIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - poderá ampliá-la com o rato. Imagem dos Arautos do Evangelho, cedida por especial deferência... + Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação!



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A 13 de Agosto de 1917, os três Pastorinhos de Fátima foram impedidos, pelas autoridades civis anticlericais, de irem ao combinado encontro com Nossa Senhora, na Cova da Iria, onde já estava reunida uma enorme multidão.

As crianças videntes, durante os dias 13 e 14 de Agosto, foram fechadas e ameaçadas com torturas, em Vila Nova de Ourém, após terem sido 'raptadas' pelo respectivo Administrador, para que desmentissem as Aparições Marianas; mas, heroicamente, elas não cederam.
Estavam prontas a oferecerem as suas vidas, se necessário fosse, a fim de não traírem as mensagens e promessas feitas por Nossa Senhora.
Só então foram libertadas...

Se Deus quisesse, teria feito um 'milagre' para que os Pastorinhos não faltassem à Aparição no dia e hora combinados pela Celeste
Mensageira: Seis dias treze seguidos, entre Maio e Outubro de 1917, e portanto também em 13 de Agosto.


* Capelinha dos Valinhos (Aljustrel-Fátima), onde Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos, a 19 de Agosto de 1917... Mas Deus não achou necessário, nem oportuno, intervir directa e espectacularmente -- embora o faça muitas vezes discretamente, por caminhos espirituais misteriosos, geralmente imperceptíveis aos nossos pobres sentidos corporais --, pois Ele, além de normalmente respeitar o livre-arbítrio humano, por mais maléfico e execrável que seja, geralmente acaba por tirar, mais tarde ou mais cedo, já neste mundo ou na Eternidade, mais bem do que mal de todos os erros e maldades humanos, acabando sempre por punir exemplarmente os ímpios e pecadores obstinados, pois a Sua infinita e perfeita Justiça nunca falha, ainda que seja desconhecida e insondável para nós, míseras criaturas, ao ponto de até, por vezes, nos parecer inexistente ou arbitrária, sobretudo em relação às almas de pouca ou nenhuma Fé Cristã...


* * * * *


Contudo, termino esta breve explicitação, relativa a tão insólito acontecimento de 13 de Agosto, com um dos mais significativos e alarmantes pedidos, feito por Nossa Senhora, a 19 de Agosto de 1917, nos Valinhos [quando finalmente Ela decidiu realizar a única Aparição protelada, por desígnios divinos, assim como Deus vai adiando ou encurtando a nossa vida terrena, a fim de tentar evitar ao máximo a nossa perdição eterna]:


«Rezai, rezai muito

e fazei sacrifícios pelos pecadores,

que vão muitas almas para o Inferno,

por não haver quem se sacrifique

e reze por elas!»



* * * * *



E isto, obviamente,

para além do insistente

pedido da

REZA DIÁRIA DO

TERÇO DO ROSÁRIO,


a Devoção mariana

por excelência,

predilecta e perpétua.


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DEVOÇÃO MARIANA DOS

CINCO PRIMEIROS SÁBADOS


Na Aparição do dia 13 de Julho de 1917, anunciou Nossa Senhora:
“Para impedir a guerra, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, e [também] a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.

Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. E disse-lhe, então:
“Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos me cravam, com blasfémias e ingratidões.
Tu, ao menos, procura consolar-me, e anuncia que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias à salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 Mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar”.

Nossa Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados.
Pediu que fizéssemos actos de desagravo, por tais blasfémias e ingratidões, com a devoção reparadora dos Cinco Primeiros Sábados.
Em recompensa, promete-nos
"todas as graças necessárias para a Salvação”.

Jesus, nos dois anos seguintes, em 15 de Fevereiro de 1926 e em 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção mariana.
Lúcia escreveu:
“Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra e a paz do mundo”.


As condições, para ganhar o privilégio dos Primeiros Sábados, são quatro:

1. Confissão sacramental.
Para cada primeiro Sábado, é precisa uma Confissão, bem feita e como reparação mariana.
Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de Graça.

A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)?
Jesus respondeu: – Podem formá-la na Confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”.

As outras três condições devem cumprir-se no primeiro Sábado do mês, a não ser que algum sacerdote, por justificados motivos, conceda que se possam fazer no Domingo seguinte.

2. Comunhão reparadora.

3. Terço do Rosário.

4. Meditação durante 15 minutos - de um só Mistério do Rosário, de vários ou de todos.
Também vale uma meditação, individual ou colectiva, de cerca de 3 minutos, antes de cada um dos cinco Mistérios do Terço que se está a rezar.

Em todas estas quatro práticas, deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.

A devoção dos Cinco Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria, a 13-9-1939, em Fátima.


# Para mais informações da Devoção

"Cinco Primeiros Sábados"

clique aqui, por favor...




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# Santuário de Fátima

# 1.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
#
2.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
#
3.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima


Nova
Evangelização Católica

sábado, 7 de agosto de 2010

O Inferno e a Eternidade das Penas



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Sobre o Inferno e a
Eternidade das Penas
(S. João Bosco)



1.º - O Inferno é um local destinado, pela Justiça Divina, a castigar com suplícios eternos os que morrem em pecado mortal.A primeira pena, que os condenados padecem no Inferno, é a dos sentidos, por ser todo o seu corpo atormentado por um fogo que arde horrivelmente, sem jamais diminuir.
Esse fogo penetrará pelos olhos, pela boca e por todo o corpo, e cada um do sentidos padecerá uma pena especial.Os olhos ficarão obscurecidos pelo fumo e pelas trevas, e aterrorizados ao ver os demónios e os demais condenados.
Os ouvidos não ouvirão incessantemente senão gritos, uivos, prantos e blasfémias.

O olfacto será atormentado com o mau cheiro do enxofre e betume ardentes, que sufocará.A boca sofrerá sede ardentíssima e padecerá uma fome canina: "Sofrerão fome como cães" (Sl 58, 7; 15).Deus permitiu que o Rico avarento, no meio daqueles tormentos, dirigisse um olhar a Lázaro, pedindo por misericórdia uma gota de água para aliviar o ardor que o consumia; mas até esta lhe foi negada.
Aqueles infelizes, no meio das chamas, devorados pela fome e sede, atormentados por um fogo que não cessa, bradam, uivam e desesperam-se.


Ah, Inferno, Inferno, como são desgraçados os que caem nos teus abismos!
E tu, meu filho, o que dizes?
Se tivesses que morrer neste momento,
para onde irias?Se não podes suportar agora, sem gritar de dor, a ligeira chama duma vela na mão, como poderás sofrer aquelas chamas por toda a eternidade?

2.º - Considera, por outro lado, meu filho, o remorso que sentirá a consciência dos condenados.A sua memória, entendimento e vontade, padecerão tormentos terrivelmente.
Recordarão continuamente o motivo por que se perderam; isto é, por terem querido satisfazer uma paixão qualquer, e esse pensamento será para eles um verme roedor, que jamais morrerá.

Pensarão no tempo que Deus lhes tinha concedido para salvarem-se da perdição; nos bons exemplos dos seus companheiros; nos propósitos formados e não postos em prática.
Pensarão nas pregações ouvidas, nos conselhos dos seus confessores, nas boas inspirações para deixar o pecado...
E vendo que já não há remédio, soltarão uivos desesperados.
A vontade jamais terá nada do que deseja, sofrendo pelo contrário todos os males.O entendimento conhecerá o bem imenso que perdeu.
A alma, separada do corpo e apresentada diante do Tribunal Divino, entreviu a beleza de Deus, conheceu a Sua imensa Bondade, contemplou, por um instante, o esplendor do Paraíso; terá ouvido talvez os dulcíssimos e harmoniosos cânticos dos Anjos e Bem-aventurados.
Que dor, vendo que tudo isso lhes é arrebatado para sempre!
Que horrorosos tormentos! Quem poderá suportá-los?


3.º - Meu Filho, que agora não te preocupas em perder a Deus e o Paraíso!
Esperas por acaso conhecer a tua cegueira,
quando tantos companheiros teus, mais ignorantes e mais pobres do que tu, estiverem gloriosos e triunfantes no Reino dos Céus, e tu fores amaldiçoado por Deus e arrojado fora daquela Pátria Celeste, fora do gozo de Deus, da companhia da Virgem Santíssima e dos Santos?

Decide-te, pois, a servir ao Senhor, e faz penitência.
Não aguardes para quando não houver mais tempo.
Entrega-te já a Deus.
Quem sabe se esta meditação não será a tua última chamada à Graça santificante!
Se não correspondes a ela, expões-te a que Deus te abandone e te deixe cair nos eternos suplícios.
'Ah, Senhor, livrai-nos das penas do Inferno!'



A Eternidade das Penas


1.º - Considera, meu filho, que se caíres no Inferno, dele jamais sairás.Nele se padecem todas as penas, e todas elas para sempre.Passarão cem anos, mil anos, e o Inferno estará apenas começando; passarão cem mil anos, cem milhões de anos, milhões de milhões de anos e de séculos... e o Inferno estará ainda apenas no princípio.
Se um Anjo anunciasse a um condenado que Deus haveria de livrá-lo do Inferno... depois de passar tantos milhões de séculos quantas gotas de água tem o mar, ou quantas folhas de árvores e grãos de areia há no mundo, essa notícia causar-lhe-ia logo um consolo indizível.'É certo, exclamaria ele, que é imenso o número de séculos que no Inferno terei de sofrer, mas finalmente haverá um dia em que eles acabarão'...Mas, ai! Passarão esses milhões de séculos e uma infinidade de outros, e o Inferno estará sempre apenas começando.Cada condenado quereria poder dizer a Deus:
'Senhor, aumentai quanto quiserdes as minhas penas, e fazei-me permanecer aqui o tempo que quiserdes, contanto que me deis a esperança de ver este suplício acabar um dia!'Mas não! Esse término e essa esperança jamais chegarão.

2.º - Se ao menos o condenado pudesse iludir-se a si mesmo, pensando consigo:'Quem sabe se Deus algum dia terá piedade de mim e me tirará deste abismo'...Mas, não! Jamais ele abrigará esta esperança!
O condenado terá sempre presente a sentença da sua condenação eterna:'Este tormentos, este fogo, estes horríveis gritos, eu tê-los-ei para sempre!'

"Para sempre!" - verá isto escrito nas chamas que o devoram.
"Para sempre!" - na ponta das espadas que o trespassam.
"Para sempre!" - nas horríveis fisionomias dos demónios que o atormentam.
"Para sempre!" - naquelas portas fechadas, que jamais se abrirão para ele!

Ó eternidade, ó abismo sem fundo!
Ó mar sem limites! Ó caverna sem saída!
Quem não tremerá pensando em ti?
Ó maldito pecado, que tremendos suplícios preparas para quem te comete!
Ah, basta de pecados! Basta de pecados em toda a minha vida!


3.º - O que deve encher-te de espanto e horror é pensar que essa horrível fornalha está sempre aberta debaixo dos teus pés, e que basta um único pecado mortal para cair nela.Compreendes, meu filho, isto que lês?
Um pecado grave que cometes, com tanta facilidade,
merece uma pena eterna.Uma blasfémia, uma profanação dos dias santos, um furto, um ódio, uma palavra ofensiva, um acto imoral, um pensamento obsceno... basta para condenar-te às penas do Inferno.
Ah, meu filho! Ouve atentamente os meus conselhos:Se a consciência te censura de algum pecado, vai imediatamente confessar-te, para principiares logo uma boa vida.
Põe em prática todos os conselhos do teu Confessor; e se for necessário, faz uma confissão geral; promete fugir das ocasiões perigosas, das más companhias.
E se Deus te chamar a deixar o mundo, obedece-Lhe com prontidão.
Tudo o que se faz para evitar uma eternidade de tormentos, é pouco, é nada:"Nenhuma segurança é excessiva quando está em jogo a Eternidade", escreveu S. Bernardo.
Oh, quantos jovens na flor da idade abandonaram o mundo, a pátria, a família, e foram sepultar-se nas grutas e desertos, não vivendo senão de pão e água, às vezes só de algumas raízes!
E tudo isso por amor de Deus, assim como para evitarem o Inferno!
E tu, o que fazes, depois de mereceres tantas vezes o Inferno, pelo pecado?Lança-te já aos pés do teu Deus, dizendo-Lhe:"Senhor, estou pronto a fazer tudo o que quiserdes; já Vos ofendi demais, até agora; de hoje em diante, não quero mais ofender-Vos.Enviai-me, se necessário, todos os males desta vida, desde que possa salvar a minha alma".(S. João Bosco, em "O Jovem Instruído")





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NOTA FINAL:Este texto de S. João Bosco está inteiramente de acordo -- como não podia deixar de ser -- com a Teologia de S. Tomás de Aquino, da Doutrina Católica e do actual Magistério da Igreja, para além da Sagrada Escritura, claro. (N.E.C.)
Fonte anterior:Pai de Amor
(11/12/2008)

Adaptação:
Nova Evangelização Católica