* BEM-VINDO AO BLOGUE "NOVÍSSIMOS DO HOMEM" ! *

Preparemo-nos bem para a hora da Morte e do Juízo,
a fim de escaparmos ao Inferno e ganharmos o Paraíso!


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

DOUTRINA DOS NOVÍSSIMOS





N O V Í S S I M O S


Os Novíssimos estão ligados aos destinos finais do homem: Morte, Juízo, Inferno ou Paraíso.
É muito importante conhecer a posição da Igreja sobre estes temas, para não confundir, por exemplo, o 'fim dos tempos' que estamos agora vivendo, com o 'fim do mundo', que ninguém sabe quando acontecerá.

De facto, no dia do Juízo Final, acontecerá também o final deste mundo em que vivemos, mundo mau e cheio de corrupção, para dar lugar ao Reino de Jesus, os Novos Céus e a Nova Terra, onde viverão apenas os santos.

E não se trata de outra Terra, mas desta mesma, que será totalmente renovada num novo mundo.
O planeta Terra não será tão logo exterminado por Deus, mas com certeza até isso um dia acabará.
Mas, como Jesus disse: Esse dia só o Pai sabe.





1. A MORTE E SUA ORIGEM

A Morte, na actual ordem de Salvação, é a consequência primitiva do pecado.
O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), ensina:

"Se alguém não confessar que o primeiro homem, Adão, ao transgredir o Mandamento de Deus no Paraíso, perdeu imediatamente a Santidade e a Justiça em que havia sido constituído - incorrendo assim na morte, que Deus antes havia amenizado, pelo que toda pessoa de Adão foi mudada para pior -, seja excomungado".

Ainda que o homem seja mortal por natureza, já que o seu ser é composto de partes distintas, por revelação sabemos que Deus dotou o homem, no Paraíso, do dom pré-natural da Imortalidade do corpo.
Mas por castigo, ao quebrar a Ordem Divina, ele ficou condenado a morrer fisicamente.

"Adão havia sido avisado: 'No dia que comeres daquele fruto, morrerás' " (Gn 2, 17)
"Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte" (Rm 5, 12)





2. O CÉU (PARAÍSO)

As almas dos justos que, no instante da morte, se acharem livres de toda culpa e pena de pecado, entram no Céu.
Bento XII (1334-1342), pela Constituição "Benedictus Deus", de 29 de Janeiro de 1336, proclama:

"Por esta Constituição, que há-de valer para sempre, por autoridade apostólica, definimos que, segundo a Ordenação de Deus, as almas completamente purificadas entram no Céu e contemplam imediatamente a Essência Divina, vendo-A face a face, pois a mesma Essência é-lhes manifestada imediata e abertamente, de maneira clara e sem véus, e as almas, em virtude dessa visão e desse gozo, são verdadeiramente ditosas e terão Vida eterna e o eterno Descanso" (DZ 530).

Também, o Símbolo dos Apóstolos declara: "Creio na Vida eterna" (DZ 6 e 9).
Jesus representa a felicidade do Céu, sob a imagem dum banquete nupcial: "Enquanto elas iam comprar o azeite, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo no banquete da boda, e logo a porta foi fechada" (Mt 25, 10).

A condição para alcançar a Vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo:
"Esta é a Tua Vontade, ó Pai, que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e ao Teu enviado Jesus Cristo" (Jo 17, 3).

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5, 8).
"Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu, segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que O amam". (1 Cor 2, 9).

A Vida eterna consiste na visão de Deus:
"Seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal e qual é" (Jo 5, 13).

As faculdades, que integram a felicidade celestial, são de pleno entendimento, e este, pelo dom sobrenatural "lumen gloriae", é capacitado para o acto da visão de Deus (Sl 35, 10; Ap 22, 5), do amor e do gozo.


3. O INFERNO

As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão para o Inferno.
Bento XII (1334-1342), na Constituição "Benedictus Deus", de 29-01-1336, declara:

"Segundo a comum Ordenação de Deus, as almas dos que morrem em pecado mortal baixam ao Inferno, imediatamente após a morte, onde são atormentadas com suplícios infernais" (DZ 531).

O Inferno é um lugar de eterno sofrimento, onde se encontram as almas dos réprobos.
Negam a existência do Inferno (sobretudo) aqueles que não acreditam na Imortalidade pessoal (materialismo).

Jesus ameaça com o castigo do Inferno:
"Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; pois muito mais te convém que percas um de teus membros, do que teres todo o corpo jogado na Geena" (Mt 5, 29).

"Não temais os que matam o corpo, mas não podem atingir a alma; temai antes Aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena (Inferno)" (Mt 10, 28).
"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis terra e mar para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, fazei-lo filho da condenação ao dobro de vós mesmos!" (Mt 23, 15).

Trata-se duma espécie de fogo eterno:
"Então, dirá também aos de Sua esquerda: 'Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos' " (Mt 25, 41).

E de suplício eterno: "Irão estes para o castigo eterno, e os justos a para Glória eterna" (Mt 25, 46).

S. Paulo afirma: "Serão condenados à eterna ruína, longe da Face do Senhor e da Glória do seu Poder" (2 Ts 1, 9).
S. Justino fundamenta o castigo do Inferno no princípio da Justiça Divina, a qual não pode deixar impune os transgressores da Lei de Deus.


4. O PURGATÓRIO

As almas dos justos que, no instante da morte, se encontram manchadas por pecados veniais, ou por penas temporais devidas ao pecado, vão para o Purgatório.
O Purgatório é um estado de purificação.

O II Concílio de Leão (1274), sob Gregório X (1271-1276), afirma:

"As almas que partiram deste mundo no Amor Deus, com verdadeiro arrependimento dos seus pecados, mas antes de terem satisfeito com verdadeiro fruto de penitência pelos seus pecados de actos e omissões, são purificadas depois da morte com as penas do Purgatório" (DZ 464).

Os Judeus ensinam indirectamente a existência do Purgatório, concedendo a possibilidade de purificação na vida futura, ao oraram pelos seus mortos em combate, nos quais tinham encontrado objectos consagrados aos ídolos, a fim de que o Senhor perdoasse os seus pecados:
"Por isso, mandou fazer um sacrifício expiatório a favor dos mortos, para que fossem libertados dos seus pecados" (2 Mc 12, 46).

"Quem falar contra o Espírito Santo, não será perdoado, nem neste mundo nem no vindouro".
Para S. Gregório Magno, esta última frase indica que as culpas (veniais)podem ser perdoadas (ou purificadas) não só neste mundo, mas também no futuro.

A existência do Purgatório prova-se também pela total Santidade e Justiça de Deus, pois estas exigem que apenas as almas completamente purificada sejam admitidas no Céu.
A Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas ao Amor com Deus sejam lançadas ao Inferno.
Por isso, admite-se (aliás, de acordo com inúmeras revelações particulares) um estado intermediário, de duração limitada, destinado à devida purificação.





5. O FIM DO MUNDO
E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO


No fim do mundo, Jesus Cristo, rodeado de Glória e Majestade, virá de novo para julgar os homens.
O Símbolo Niceno-Constantinopla, aprovado pelo I Concílio de Constantinopla (381), sob S. Dâmaso (366-384), declara:

"E outra vez Ele deverá vir em Glória para julgar os vivos e os mortos" (DZ 86).

Jesus predisse muitas vezes a Sua segunda Vinda:
"Porque o Filho do Homem há-de vir na Glória de Seu Pai, com os Seus Anjos, e então cada um pagará segundo a sua conduta" (Mt 16, 27).

"Porque quem se envergonhar de Mim e das minhas Palavras, nesta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem envergonhar-se-á dele, quando vier na Glória de Seu Pai com os Santos Anjos" (Mc 8, 38; Lc 9, 26).
"O Filho do Homem há-de vir na Glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então julgará cada um segundo as suas obras" (Mt 24, 30; cf. Dn 7, 13).

"A finalidade da Segunda Vinda será ressuscitar os mortos e dar a cada um o que merece" (2 Ts 1, 8).
"Por isso, devemos ser encontrados irrepreensíveis" (1 Cor 1, 8; 1 Ts 3, 13).


Sinais precursores da Segunda Vinda

1. A pregação do Evangelho a todo o mundo:
"Esta Boa Nova do Reino deverá ser proclamada no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então, virá o fim" (Mt 21, 14).
"É preciso que antes seja proclamada a Boa Nova a todas as nações" (Mc 13, 10).

2. A conversão dos Judeus:
"Então, irmãos, não quero que ignoreis este mistério, não ocorra que vos presumais de sábios, de que o amadurecimento parcial que sobreveio a Israel perdurará até entre a totalidade dos gentios, e assim todo o Israel será salvo, como diz a Escritura: 'Virá de Sion o Libertador, afastará de Jacob as impiedades. E esta será a minha Aliança com ele, quando tiver apagado os seus pecados' " (Rom 11, 25-27).

3. A apostasia da Fé:
"Jesus respondeu-lhes: 'Olhai para que ninguém vos engane, porque virão muitos usurpando o Meu nome e dizendo 'Eu sou o Cristo', enganando muitos" (Mt 24, 4).
"Que ninguém os engane de nenhuma maneira. Primeiro, deverá vir a apostasia e manifestar-se o homem ímpio, o filho da perdição, o adversário que se eleva sobre tudo o que tem o nome de Deus, ou é objecto de culto, até ao extremo de sentar-se ele mesmo no Santuário de Deus e proclamar que ele mesmo é Deus". (2 Ts 2, 3).

4. Antes da apostasia, manifestar-se-á o Anticristo:
"Antes da apostasia, manifestar-se-á o homem com iniquidade" (2 Ts 2, 3); pessoa determinada a ser o instrumento de Satã.

5. Grandes calamidades, inundações e catástrofes naturais serão o prelúdio da Vinda do Senhor:
"Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o Sol escurecer-se-á, a Lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu e as forças dos céus serão sacudidas" (Mt 24, 29).
Cf. Is 13, 10: "Quando as estrelas do céu e a constelação de Orion já não iluminarem, e o Sol estiver obscurecido, e não brilhar a luz da Lua"...



6. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
NO ÚLTIMO DIA


É declarado pelo Símbolo "Quicumque" (chamado também 'Atanasiano').
De facto, este Símbolo alcançou tanta autoridade na Igreja ocidental como na oriental, que entrou no uso litúrgico, e deve ser tida por verdadeira a definição de Fé:

"É pois a Fé certa que cremos e confessamos que, à Sua vinda, todos os homens deverão ressuscitar com os seus corpos" (DZ 40).
Também o Símbolo Apostólico confessa: "Creio na ressurreição da carne"...
Jesus contesta os saduceus:

"Na ressurreição, nem se casarão nem se darão em casamento, pois serão como anjos" (Mt 22, 29).

"E sairão, os que tiveram bons trabalhos, para a ressurreição da vida, e os que trabalharam mal, para a ressurreição do juízo" (Mt 22, 29).

"Aos que crêem em Jesus e comem do Seu Corpo e bebem de Seu Sangue, Ele promete-lhes a ressurreição" (Jo 6, 39).
"Eu sou a Ressurreição e a Vida" (Jo 11, 25).

A razão, iluminada pela Fé, prova a conveniência da
ressurreição:

1. Pela perfeição da Redenção obrada por Cristo.
2. Pela semelhança que têm com Cristo os membros do seu Corpo Místico.
3. O corpo humano santificado pela Graça, especialmente pela Eucaristia.


7. O JUÍZO UNIVERSAL

Cristo, depois de Seu retorno, julgará a todos os homens.
É o que expressa o Símbolo "Quicumque":

"É pois Fé segura que cremos e confessamos que aí haverão de ser julgados os vivos e os mortos".

Jesus toma amiúde, como motivo da Sua pregação, o dia do Juízo:
"Por isso vos digo que no dia do Juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidon do que para vós" (Mt 11, 22).

"O Filho do Homem há-de vir em toda Glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então julgará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16, 27).
"Jesus Cristo foi instituído por Deus como Juiz dos vivos e dos mortos" (Act 10, 42).





Adaptação:
Novíssimos do Homem

5 comentários:

Marlene Maravilha disse...

É meu amigo,
Só nao aprende quem nao quer, a Palavra é dada, mas o surdo nao ouve e o cego nao enxerga (de espírito),claro!
Abracos

José Avlis disse...

* * *
Caríssima Marlene, não te apoquentes com as minhas preocupações, se calhar algo exageradas, até porque é bom ter sempre algo para sofrer (embora por vezes me pareça, talvez um pouco egoistamente, que já tenho demais), a fim de manter-me mais humilde, paciente e compreensivo, sobretudo para quem sofre ainda muito mais, como tanto e tão bem nos ensinou Jesus.
Nunca estamos satisfeitos, pois quanto mais temos mais queremos, sofregamente, o que constitui um pecado de soberba e ambição, que devemos refrear a todo o custo.
Todos nós somos um tanto cegos, relativamente, cada qual à sua maneira, principalmente com a tendência de vermos mais e pior as faltas e os defeitos dos outros do que os nossos.
Temos uma eternidade para descansar e gozar, se fizermos por isso.
Que mais queremos?
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
Retribuo abraços e carinho, por Jesus Nosso Senhor.
J. Mariano
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José Avlis disse...

+ + + + +

HAITI - DO TERROR À BELEZA, E DESTA À HIPOCRISIA

1. Ao ver as imagens do terrível tremor de terra no Haiti vieram-me à mente as palavras da Bíblia: “terror por toda a parte”. De facto que outras palavras mais sugestivas para descrever aquela devastação, o amontoamento de cadáveres nas ruas, os sobreviventes soterrados sem ninguém capaz de os acudir no imediato, as mães que perderam seus filhos, as crianças tornadas órfãs em trinta segundos, as famílias desfeitas, a sede e a fome sem auxílio pronto, os hospitais em ruínas, os feridos sem socorro, as casas abatidas, as estradas estorvadas, as comunicações impraticáveis? E tudo o mais que as palavras não conseguem dizer nem as imagens mostrar – as angústias, o pavor, a solidão, o desespero, a tristeza funda, o choque brutal, o pasmo estuporado, a perplexidade pávida, o horror gélido, o fedor pestilento, as contaminações nauseabundas, o ambiente fétido. Enfim, “terror por toda a parte”.

2. A comunicação social noticiou a grande catástrofe. Logo o Santo Padre determinou que os organismos e instituições católicas dessem resposta imediata ao infortúnio. Muitos milhões de católicos e de outros crentes erguem preces a Deus em favor dos desgraçados, e mobilizam-se, quer com donativos, quer disponibilizando-se no terreno.

A ONU, com as suas múltiplas agências, acorreu pressurosa e diligente. Muitas nações logo avançaram com os seus préstimos em mantimentos, pessoal de saúde, medicamentos e exércitos com os seus porta-aviões, helicópteros, engenharia militar, forças da ordem.

Que beleza verificar que todo o mundo se prontificou de imediato com amor e solidariedade acorrendo em auxílio daquela gente desconhecida, de um país longínquo, para remediar os seus males. Parece um conjunto de flores maravilhosas a brotar de um monturo repulsivo.

A comunicação social noticiando embora toda esta ajuda da comunidade internacional não desiste, no entanto, de continuar a mostrar com detalhe o horror, o sofrimento atroz, as carências incríveis, os testemunhos aterradores, etc., porque sabe da influência que tem nas populações e nos governos e não quer que toda esta mobilização diminua no seu empenho, senão que deseja, pelo contrário, que ela cresça. Por isso podemos dizer que há muita beleza no terror que mostra. Não porque este seja belo mas porque a verdade que manifesta move imensos corações à compaixão e esta passa à acção.

Onde está Deus? Está movendo toda a miríade de pessoas que desinteressadamente serve aquela multidão miserável. Onde está Jesus Cristo, Deus feito homem? Está naquela gente sofrida e atormentada.

(Conclui a seguir)

Nuno Serras Pereira

(N.E.C.)
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José Avlis disse...

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HAITI - DO TERROR À BELEZA, E DESTA À HIPOCRISIA

(Conclusão)

3. Evidentemente, por infortúnio, nem todos os que acorrem o fazem por bondade e misericórdia. Há interesses geopolíticos, há corrupções indescritíveis nalgumas organizações, há agências que lá vão só para impor o aborto provocado através da eufemísticamente chamada “saúde reprodutiva”, há muita ideologia velhaca. Há, principalmente, uma duplicidade de critérios, uma hipocrisia monstruosa.

A mesma comunicação social que solicitamente expõe as vítimas daquele sobressalto calamitoso da natureza é a mesma que esconde sistemática e propositadamente as vítimas daquela enorme hecatombe, fria e cruel, que se abate, por decisão humana arbitrária, sobre muitos milhões de pessoas inocentes e desarmadas, as crianças nascituras. A pele perfurada e rasgada pelos instrumentos letais é pele humana, os ossos despedaçados e triturados são ossos humanos, as cabeças decapitadas são cabeças humanas, os crânios estilhaçados são crânios humanos, os cérebros esmagados são cérebros humanos, o sangue derramado é sangue humano, os corpos envenenados e queimados são corpos humanos. São tão pessoas como as outras pessoas, como as que padeceram o terramoto, como os haitianos que todos procuram ajudar, como todos os implicados nesse auxílio.

Esta multidão incontável de pessoas torturadas e executadas no seio de suas mães ou em laboratórios, com a cumplicidade explicita e activa de legisladores, de governos, de populações, de organizações e instituições internacionais, de crentes das mais variadas religiões, de médicos e demais pessoal de saúde, de multinacionais farmacêuticas, da comunicação social, da ONU, da UNICEF, da FNUAP, da OMS, do Banco Mundial, das mais multimilionárias Fundações, da maçonaria, do ateísmo militante, da indiferença generalizada, são vítimas de uma “conjura” (João Paulo II) sem precedentes na história da humanidade, de uma “guerra dos poderosos contra os fracos destinados a sucumbir” (João Paulo II), da mais injusta matança, da mais ignóbil mortandade, da mais violenta chacina, da mais feroz carnagem.

Este flagelo colossal devasta também os sobreviventes a quem, tirante os pró vida. O seu sofrimento também é censurado, deliberadamente ocultado. E ei-las aí destruídas, como os edifícios derrocados, deambulando sucumbidas, anestesiando-se com álcool, drogas, sofrendo de insónias e de pesadelos, com ideação suicida, divorciando-se, repetindo abortos, querendo desesperadamente ter mais filhos sem o conseguir, enfim um ror de horrores que não move os corações empedernidos por obsessões sexuais compulsivas.

Praticamente toda aquela gente que vemos ajudando os haitianos, não só recusa com desdém e desprezo o seu auxílio a estas outras vítimas como literalmente se une para os guerrear.

4. Só em Portugal, desde a liberalização do aborto até às 10 semanas já se assassinaram quase cinquenta mil crianças nascituras. Não quereremos todos nós fazer um exame de consciência sobre como temos respondido a esta tremenda hecatombe?

Pe. Nuno Serras Pereira
(16.01.2010)

Fonte: Blog LOGOS

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N. E. C.
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José Avlis disse...

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DeSTaQue = DeSTaQue = DeSTaQue

«A MESMA COMUNICAÇÃO SOCIAL QUE SOLICITAMENTE EXPÕE AS VÍTIMAS DAQUELE SOBRESSALTO CALAMITOSO DA NATUREZA, É A MESMA QUE ESCONDE SISTEMÁTICA E PROPOSITADAMENTE AS VÍTIMAS DAQUELA ENORME HECATOMBE, FRIA E CRUEL, QUE SE ABATE, POR DECISÃO HUMANA ARBITRÁRIA, SOBRE MUITOS MILHÕES DE PESSOAS INOCENTES E DESARMADAS, AS CRIANÇAS NASCITURAS!
A PELE PERFURADA E RASGADA PELOS INSTRUMENTOS LETAIS É PELE HUMANA; OS OSSOS DESPEDAÇADOS E TRITURADOS SÃO OSSOS HUMANOS; AS CABEÇAS DECAPITADAS SÃO CABEÇAS HUMANAS; OS CRÂNIOS ESTILHAÇADOS SÃO CRÂNIOS HUMANOS; OS CÉREBROS ESMAGADOS SÃO CÉREBROS HUMANOS; O SANGUE DERRAMADO É SANGUE HUMANO; OS CORPOS ENVENENADOS E QUEIMADOS SÃO CORPOS HUMANOS!
SÃO TÃO PESSOAS COMO AS OUTRAS PESSOAS, COMO AS QUE PADECERAM O TERRAMOTO, COMO OS HAITIANOS QUE TODOS PROCURAM AJUDAR, COMO TODOS OS IMPLICADOS NESSE AUXÍLIO!»

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N.E.C.
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