* BEM-VINDO AO BLOGUE "NOVÍSSIMOS DO HOMEM" ! *

Preparemo-nos bem para a hora da Morte e do Juízo,
a fim de escaparmos ao Inferno e ganharmos o Paraíso!


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Passagem para a Vida Eterna







Vida para Além da Morte



O último artigo do nosso Credo diz: “Creio na Vida eterna”.
A maior esperança cristã é esta: A Vida não termina na morte, mas continua no Além.
E muitos perguntam:
“O que virá depois?”

Somente a Fé católica tem resposta clara para esta questão.
A Carta aos Hebreus diz que: “está determinado que o homem morra uma só vez, e em seguida vem o Juízo” (Hb 9, 27).
Para nós Católicos, isso liquida de vez com a mentira da 'reencarnação', que engana tantas pessoas e as deixa despreparadas diante da morte, acreditando nesse erro, com uma falsa ideia de salvação.


S. Paulo ensinava aos Cristãos de Corinto, muito influenciados pela mitologia grega que dominava a região, que: “ao desfazer-se esta tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus, e não por mãos humanas, uma habitação eterna no Céu” (2 Cor 5, 10).
Mas Paulo não deixou de dizer que: “teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo, e aí cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2 Cor 5, 10).

A Igreja ensina-nos que: logo após a morte vem o Juízo particular da pessoa, e assim diante da Justiça perfeita de Deus, seremos julgados.
Mas é preciso lembrar que o Juiz é o mesmo que chegou até ao lenho da Cruz, para que ninguém fosse condenado e tivesse à sua disposição, através dos Sacramentos da Igreja, o perdão e a salvação, que custaram a Sua Vida.


E afirma o nosso indispensável Catecismo:
“Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo particular que coloca a sua vida em relação à Vida de Cristo, seja através duma purificação (no Purgatório), seja para entrar de imediato na felicidade do Céu, seja para condenar-se de imediato para sempre (ao Inferno)” (§ 1022).

Isto mostra que, imediatamente após a morte, a nossa alma já terá o seu destino eterno definido:
O Céu, mesmo que tenha de viver antes o estado de purificação (Purgatório), ou o Inferno.

Sobre o Céu, diz S. Paulo: “O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Cor 2, 9).
O Papa Bento XII (1335-1342) assegurou, através da Bula “Benedictus Deus”, que as almas de todos os Santos, mesmo antes da Ressurreição dos mortos e do Juízo Universal, já estão no Céu.
A Igreja, desde o tempo dos primeiros Mártires, acredita, sem dúvida, que eles já estam no Céu, intercedendo pelos que vivem na Terra.
São muitos os documentos antigos que confirmam isso.

Sobre o Purgatório, a Igreja também não tem dúvidas, já que esta Verdade de Fé foi confirmada em vários Concílios ecuménicos da Igreja: Lião (1245), Florença (1431-1442), Trento (1545-1563), e com base na Tradição e na Sagrada Escritura (1 Cor 3, 15; 1 Pe 1, 7; 2 Mac 12, 43-46).

Ensina o Catecismo que: “A Igreja denomina Purgatório a purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados” (§ 1031).
As Almas do Purgatório já estão salvas, apenas completando a sua purificação para poderem entrar na Comunhão perfeita com Deus.
Diz a Carta aos Hebreus que “sem a santidade, ninguém pode ver o Senhor” (cf. Hb 12, 14).



Como ensina S. Francisco de Sales (Doutor da Igreja), mais do que um estado de sofrimento, o Purgatório é um estado de esperança, de amor, de confiança em Deus e de paz, embora a alma sofra para se santificar.
Para os que rejeitaram a Deus e a Sua Graça - isto é, que deixaram o coração endurecer (no pecado) -, o destino será a condenação eterna longe de Deus, junto todos daqueles que também rejeitaram a Deus.
Jesus diz que aí haverá “choro e ranger de dentes” (ou seja, grandes sofrimentos).

Aqui, é preciso lembrar que Jesus foi ao extremo do sacrifício humano, para garantir a todos os homens (que assim o desejarem) a Salvação eterna; e logo, Ele fará o máximo para que ninguém seja condenado.
Mas Deus respeita a liberdade de cada um, e como disse Santo Agostinho: Ele, que nos criou sem precisar de nós, não pode salvar-nos sem a nossa ajuda.

Ao falar do Inferno, o Catecismo diz que:
“Deus não predestina ninguém ao Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal), persistindo nela até o fim.
S. Pedro diz que “Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se” (2 Pe 3, 9).

Se a lembrança do Inferno trouxer medo ou insegurança ao seu coração, lembre-se daquilo que disse um dia S. Bernardo, Doutor da Igreja: “Nenhum servo de Maria será condenado”.
Sem dúvida, a Mãe de Deus saberá salvar aqueles que foram Seus fiéis devotos aqui na Terra. Ela é, afinal, a Mãe do Juiz.

A Igreja lembra-nos ainda que, na segunda Vinda de Cristo (Parúsia), que ninguém sabe quando será, haverá o Juízo Final (ou Universal).
O Catecismo ensina que: “A ressurreição de todos os mortos, ‘dos justos e dos injustos’ (Act 24, 15), antecederá no Juízo Final” (§ 1038).

O Magistério da Igreja ensina que “essa será a hora em que todos os que repousam no sepulcro ouvirão a voz do Senhor, e logo sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição de condenação” (Jo 5, 28-29).
“Então, Cristo virá em Sua glória, e todos os Seus anjos com Ele…” (Mt 25, 31).

Portanto, a ressurreição dos corpos ainda não aconteceu, nem mesmo para os Santos.
Os seus corpos ainda aguardam a ressurreição do último dia.
Somente Jesus e Maria já ressucitaram e têm os Seus Corpos já glorificados.

Quanto a esse grande Dia da Volta gloriosa do Senhor, a Igreja não quer que se faça especulações sobre ele; pois o próprio Cristo o proibiu.
Muitos foram enganados e a Fé desacreditada por muitos que, ao longo dos séculos, ousaram marcar a hora da volta do Filho de Deus.

Sobre isso, o Papa João Paulo II disse recentemente:
“A História caminha rumo à sua meta, mas Cristo não indicou qualquer prazo cronológico. Ilusórias e desviantes são, portanto, as tentativas de previsão do Fim do mundo". (L’Osservatore Romano, n. 17 - 25/4/98)

Muitas vezes, a Igreja já se pronunciou sobre esta questão.
No Concílio ecuménico de Latrão, em 1516, assim afirmou:
“Mandamos a todos os que estão, ou futuramente estarão, incumbidos da pregação, que de modo nenhum presumam afirmar ou apregoar determinada época para os males vindouros relacionados com a vinda do Anticristo ou com o Dia do Juízo".

Com efeito, a 'Verdade' diz:
“Não toca a vós ter conhecimento dos tempos e momentos que o Pai fixou por Sua própria autoridade.
Consta que aqueles que, até hoje, ousaram afirmar tais coisas, mentiram, e por causa deles, nada pouco sofreu a autoridade daqueles que pregam com rectidão.
Ninguém ouse predizer o futuro, apelando para a Sagrada Escritura, nem afirmar o que quer que seja, como se o tivesse recebido do Espírito Santo ou de revelação particular, nem ouse apoiar-se sobre conjecturas vãs ou despropositadas.
Cada qual, segundo o Preceito Divino, deve pregar o Evangelho a toda a criatura, aprender a detestar o vício, recomendar e ensinar a prática das virtudes, a paz e a caridade mútuas, tão recomendadas pelo nosso Redentor”.

Diz o nosso Catecismo:
“Só o Pai conhece a hora desse Juízo, só Ele decide do seu advento.
Através do Seu Filho Jesus, Ele pronunciará a Sua Palavra definitiva sobre toda a História.
Conheceremos então o sentido último de toda a obra da Criação”
(§ 1040).




Autor: Prof. Felipe Aquino

Adaptação:
Novíssimos do Homem

3 comentários:

José Avlis disse...

+ + +

= SuPLeMeNTo =

PRECISA-SE DE VOLUNTÁRIOS PARA
SALVAR VIDAS HUMANAS EM PORTUGAL

Queridos Amigos Defensores da Vida Humana,

Todos os dias, na 'Clínica dos Arcos', em Lisboa, praticam-se dezenas de abortos “legais” (e “ilegais” também desde que as pessoas paguem).

Sei disso, porque, junto com outras mães, estivemos lá várias manhãs à porta, a tentar falar com essas pobres mulheres que entram e saem da 'clínica', e temos a noção de que são mesmo dezenas por dia.

A maior parte dessas mulheres vai muito determinada, e mesmo que as abordemos de forma muito carinhosa, oferecendo-lhes o nosso apoio para ajudá-las a encontrar soluções para ficarem com os seus bebés, acabam por seguir avante com a sua ideia.

No entanto, algumas vão em grande sofrimento, quase que “forçadas” a fazer algo que sabem de antemão que as vai fazer sofrer muito, e que sabem perfeitamente que está errado.

Muitas vezes, como as suas situações são de facto complicadas, não houve uma única pessoa que as tivesse animado a seguir para a frente com a sua gravidez, que no fundo era o que desejavam.
São pressionadas pelas suas próprias mães, pelos companheiros, pelo receio de ficarem desempregadas, etc.

Nestes casos, o encontrarem providencialmente alguém que esteja um bocadinho com elas, antes de entrarem na 'clínica', ou à saída quando levam os papéis para casa a fim de reflectirem durante 3 dias, pode ser determinante para optarem por NÃO ABORTAR.

Não é mesmo nada fácil, pois a “taxa de insucesso” (humanamente falando), deste trabalho de tentar salvar vidas, é muito elevada, mas ainda assim é importante tentar.

Vinha, pois, pedir-lhes que dessem, ou pedissem a outros para darem, algumas horas por mês.
Pode ser uma manhã ou tarde dum dia fixo por mês, pode ser de 15 em 15 dias, todas as semanas, ou até uma só vez, quando puderem.

Podem ser mulheres ou homens; e no caso de serem mulheres, penso que ajuda o facto de serem mães, mas não é essencial.

O nosso objectivo é que, todos os dias (úteis) do ano, esteja lá alguém à porta, a favor da vida, que possa ajudar essas mulheres, e que nenhuma delas possa dizer, como uma disse no outro dia, cheia de lágrimas, após ter abortado: “Aonde é que vocês estavam antes de eu entrar ali? Eu precisava tanto da vossa ajuda!”

Por favor, difundam este pedido, de forma criteriosa.

Ana Paula Pimentel Calderón
(26-1-2010)

Informações e Coordenação:
Leonor Ribeiro e Castro
- Tlm. 91 305 38 11

http://www.maoserguidas.org

_______

Novíssimos
---

José Avlis disse...

+ + +

= Artigo Relacionado =

SONHO PAVOROSO [VISÃO ESPANTOSA] !

(Transcrito do Boletim de notícias católico ABIM - Agência Boa Imprensa -, secção “Vida Moderna”)

Dentre os problemas psíquicos modernos, os pesadelos e sonhos pavorosos parecem constituir-se em factos corriqueiros.
Foi assim que Ana Xisto, uma adolescente muito sensível e irrequieta, narrou aos seus amigos e parentes uma estranha experiência.
Ana Xisto sonhou que era projectada num imenso abismo, no fundo do qual presenciou este tenebroso espectáculo:

Um imenso mar de fogo envolvia tudo, sob o qual jaziam seres disformes e bestiais, estranhos e irreconhecíveis, os quais dominavam uma infinidade de pessoas.
Estas ficavam vermelhas como carvão em brasa, mas Ana conseguia distinguir seus rostos, suas formas corpóreas, seus gestos desesperados, seus gemidos dantescos, seus gritos e blasfémias.

“Senti-me no meio de um lamaçal, com cheiro a esgoto, e todos dançavam e chafurdavam nessa lama”, declarou Ana.
No centro de tudo havia um enorme sino, que “celebrava a condenação eterna”.
Repentinamente, apareceu um grupo maior que descia velozmente para aquele antro, cantando assim:
“Eu estou indo para baixo. / É a hora da festa. / Meus amigos estão lá também. / Estou na auto-estrada do Inferno. / Não há sinais de 'pare', / nem velocidade limitada. Ninguém vai 'frear-me'... / Olha, Satanás, / estou pagando minhas dívidas. / Tocando num conjunto rock... / Estou no meu caminho / para a terra prometida. / Estou na auto-estrada do Inferno”. .

A confusão era enorme lá em baixo.
Num canto, havia uma pessoa coberta de sangue de morcegos, que os devorava; num outro, vários cães eram esquartejados pelos dançarinos; mais além, outros comiam carne crua, bebiam sangue de animal numa caveira e estiravam a língua para fora, fazendo horrendas caretas.
Algumas pessoas estavam tatuadas com figuras de dragões, da mesma forma como Ana Xisto os via nas praias.
Ouvindo e vendo tudo isso, Ana lembrou-se do último festival rock a que havia assistido.
Pareceu-lhe, então, ouvir aqueles sons, aquelas músicas, com as estridentes guitarras ferindo os seus ouvidos e compondo aquele quadro horrível.

(Conclui a seguir)

J.A.
--

José Avlis disse...

+ + +

SONHO PAVOROSO [VISÃO ESPANTOSA] !

(Conclusão)

Inesperadamente, ouviu uma voz que lhe dizia: “Que te parece este espectáculo?”
Ana Xisto estremeceu e nada respondeu; mas, lembrando-se das músicas e dos festivais de rock a que assistira, murmurou:
“Isto aqui está um pouquinho parecido com os 'shows' de rock; até mesmo a fumaça colorida, as figuras tatuadas, as luzes ofuscantes, os gritos, os cabelos desgrenhados, as roupas, os personagens que comem animais no palco, os sons, estridentes e ininteligíveis, as letras... as letras das músicas, até isto pareço ouvir, escutando os berros, as blasfémias contra Deus, os gritos de protesto. Incrível! Mas isto aqui não é nenhum festival de rock. Isto mais parece o Inferno!”
E a voz responde-lhe: “Isso mesmo; isto aqui é o Inferno”.

Ana Xisto, com coragem, interpela: “Mas como, se é assim tão parecido com os festivais rock? Porquê?”
Após uma breve pausa, a estranha voz passou a explicar:
“Lá na terra as pessoas procuram copiar alguma coisa do que lhes espera no outro mundo, e por isso existe os que imitam o que poderia ser o Céu, fazendo coisas belas.
Outros, pelo contrário, imitam o Inferno. E assim vão logo acostumando-se com a ideia da perdição eterna”.


Ana interroga novamente: “É, mas eles não acreditam no Inferno! Como então procuram imitá-lo?”
A voz responde-lhe: “Sim, realmente a maioria deles nega a existência do Inferno, ao menos da boca para fora, mas vivem como se estivessem caminhando para ele. Daí a razão de se organizar aqueles espectáculos de rock e outros parecidos”.
A voz some, mas Ana não conseguiu ver a figura dessa voz.

O espectáculo continua e vai sumindo lentamente.
Ana Xisto lembra-se então das lições de catecismo que aprendera na infância, e começa a balbuciar tremulamente o Credo.
O sonho acabou, mas por muito tempo pareceu-lhe ecoar nos ouvidos os sons das guitarras, os gritos, as blasfémias; enquanto na mente ficavam fortemente gravadas as figuras e todo o espectáculo aterrador que presenciara no sonho.
A frase é conhecida: “O sonho acabou”; sim, o sonho, só que este não é um sonho qualquer, mas um terrível pesadelo, um sonho pavoroso!
Ana Xisto que o diga.

Postado por: Juraci Josino Cavalcante

Fonte anterior: Blog QUODLIBETA
http://quodlibeta.blogspot.com/2010/01/sonho-ou-pesadelo.html

Adaptação: NOVÍSSIMOS DO HOMEM
---