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Visão de Dom Bosco
sobre o
INFERNO ETERNO
= 3.ª Parte =
* * *
Visão de Dom Bosco
sobre o
INFERNO ETERNO
= 3.ª Parte =
* * *
Recordando a sorte dos ex-companheiros justos,
os réprobos vêem-se obrigados a confessar:
"Nos insensati! Vitam illorum aestimabamus insaniam
et finem illorum sine honore!"
[Nós, insensatos, considerávamos uma loucura a vida
que eles levavam e o seu fim sem gozo!]
"Ecce quomodo computati sunt inter filios Dei
et inter sanctos sors illorum est.
Ergo erravimus a via veritatis!"
[Eles foram contados entre os filhos de Deus
e entre os Santos tiveram a mesma sorte.
Nós negámos o caminho da Verdade!]
Por isso eles gritam:
"Lasati sumus in via iniquitatis et perditionis.
Erravimus per vias difficiles,
viam autem Domini ignoravimus!"
[Andámos em vias de iniquidade e perdição!
Vagueámos por caminhos perigosos,
ignorando o caminho do Senhor!]
"Quid nobis profuit superbia?"
[De que nos serviu o nosso orgulho?]
"Transierunt omnia illa tanquam umbra!"
[Tudo passou como uma sombra!]
Estes são os lúgubres cantos que ali ressoarão
por toda a Eternidade!
Mas inúteis gritos, inúteis esforços, inútil pranto!
"Omnis dolor irruet super eos!"
[Toda a dor recairá sobre eles!]
«Aqui não há tempo, apenas eternidade!»
os réprobos vêem-se obrigados a confessar:
"Nos insensati! Vitam illorum aestimabamus insaniam
et finem illorum sine honore!"
[Nós, insensatos, considerávamos uma loucura a vida
que eles levavam e o seu fim sem gozo!]
"Ecce quomodo computati sunt inter filios Dei
et inter sanctos sors illorum est.
Ergo erravimus a via veritatis!"
[Eles foram contados entre os filhos de Deus
e entre os Santos tiveram a mesma sorte.
Nós negámos o caminho da Verdade!]
Por isso eles gritam:
"Lasati sumus in via iniquitatis et perditionis.
Erravimus per vias difficiles,
viam autem Domini ignoravimus!"
[Andámos em vias de iniquidade e perdição!
Vagueámos por caminhos perigosos,
ignorando o caminho do Senhor!]
"Quid nobis profuit superbia?"
[De que nos serviu o nosso orgulho?]
"Transierunt omnia illa tanquam umbra!"
[Tudo passou como uma sombra!]
Estes são os lúgubres cantos que ali ressoarão
por toda a Eternidade!
Mas inúteis gritos, inúteis esforços, inútil pranto!
"Omnis dolor irruet super eos!"
[Toda a dor recairá sobre eles!]
«Aqui não há tempo, apenas eternidade!»
* * *
Enquanto contemplava, cheio de horror, o estado de muitos dos meus jovens, assaltou-me imprevistamente uma ideia:
- Mas como é possível que os que se encontram aqui estejam todos condenados?!
Estes jovens, ainda ontem à tarde, estavam vivos, no Oratório!
Mas o Guia explicou-me:
- Os que aqui vês, ainda vivem, mas estão mortos para a Graça de Deus, e se morrerem agora, ou continuarem procedendo como no presente, condenar-se-ão!
Mas não percamos tempo; sigamos adiante.
E afastou-me daquele lugar, por um corredor que baixava a um profundo subterrâneo, conduzindo-me a outro, em cuja entrada estava escrito:
"Vermis eorum non moritur, et ignis non extinguitur... Dabit Dominus omnipotens ignem et vermes in carnes eorum, ut urantur et sentiant usque in sempiternum!" (Judite 16, 21)
[O seu verme não morrerá e o fogo não se extinguirá... O Senhor omnipotente dará fogo e vermes às suas carnes, para que ardam e sofram eternamente!].
Ali, contemplava-se o espectáculo dos atrozes remorsos daqueles que foram educados nas nossas casas!
A recordação de todos e de cada um dos pecados não perdoados e a sua justa condenação!
A de terem tido mil remédios, até mesmo extraordinários, para se converterem ao Senhor, para serem perseverantes no bem, para ganharem o Paraíso!
A recordação de tantas graças prometidas, oferecidas e dadas por Maria Santíssima, e não correspondidas!
Terem podido salvar-se, com tão pouco esforço, e perderem-se irremissivelmente para sempre!
Lembrarem-se de tantos bons propósitos feitos e não compridos!
Ah, bem diz o provérbio que o Inferno está cheio de boas intenções não realizadas!
Ali, voltei a ver todos os jovens do Oratório, os mesmos que tinha visto pouco antes naquele forno!
(Alguns dos quais estão-me ouvindo neste momento; outros já estiveram connosco, e outros eu não conhecia).
Aproximei-me, e observei que todos estavam cheios de vermes e animais asquerosos, que lhes roíam e consumiam o coração, os olhos, as mãos, as pernas, os braços, de maneira tão miserável que nem sei exprimir com palavras!
Estavam imóveis, expostos a toda a espécie de moléstias, e não podiam defender-se de modo algum!
Aproximei-me ainda mais, para que me vissem; esperando poder falar-lhes, para que me dissessem algo, mas nenhum falava nem me olhava.
Perguntei então ao Guia a causa disso, e foi-me respondido que no outro mundo (do Além) os condenados não têm liberdade.
Cada um sofre ali todo o castigo que Deus lhe impôs, sem que possa haver mutação de espécie alguma.
- Agora é preciso - acrescentou o Guia - que também tu vás ao meio daquela região de fogo, que já viste.
- Não, não! - respondi aterrorizado.
Para ir ao Inferno é preciso ser antes julgado, e eu ainda não o fui. Não quero, pois, ir ao Inferno!
- Diz-me - observou o Amigo -, o que te parece melhor: Ires ao Inferno e livrares os teus jovens, ou ficares de fora e deixá-los no meio de tantos tormentos?
Atordoado, diante desta proposta, respondi:
- Oh, quero muito ao meus caros jovens, quero que todos se salvem!
Mas não poderíamos fazer de tal forma, que nem eles, nem eu, entremos aí?
- Ainda estás a tempo - respondeu-me o Guia -, e também eles estão, desde que faças tudo o que podes.
O meu coração dilatou-se, e eu disse para mim mesmo:
- Pouco me importa sofrer, desde que possa livrar dos tormentos estes meus queridos filhos.
- Vem, pois, lá dentro - prosseguiu o Amigo -, e vê a Bondade e a Omnipotência de Deus, que amorosamente emprega mil meios para chamar à penitência os teus jovens, a fim de salvá-los da morte eterna!
E tomou-me pela mão, para introduzir-me na caverna.
Mal pus os pés no umbral, encontrei-me inesperadamente transportado para uma enorme sala com portas de cristal.
Sobre estas, a distâncias regulares, pendiam largos véus, os quais cobriam outros tantos departamentos que comunicavam com a caverna.
O Guia indicou-me um dos véus, sobre o qual estava escrito "Sexto Mandamento", e exclamou:
- A transgressão deste Mandamento é a causa da ruína eterna de muitos jovens.
- Mas eles não se confessaram?
- Sim, confessaram-se, mas os pecados, contra a bela virtude, confessaram-nos mal, ou calaram-nos por completo.
Por exemplo, uma alma que havia cometido quatro ou cinco desses pecados, confessou somente dois ou três.
Há quem tenha cometido um só pecado impuro na meninice e sempre teve vergonha de confessá-lo, ou confessou-o mal, ou não disse tudo.
Outros não tiveram arrependimento, nem propósito de emenda.
Mais ainda: alguns, em vez de examinarem a sua consciência, estudavam o modo de enganar o confessor.
E o que morre com tal resolução está consciente de pertencer ao número de condenados, e assim será por toda a eternidade.
Só os que, arrependidos de todo o coração, morrem na esperança da eterna salvação, esses serão eternamente felizes.
E agora queres ver por que a Misericórdia de Deus te conduziu até aqui?
Levantei o véu e vi um grupo de meninos do Oratório, todos meus conhecidos, condenados por esse pecado.
Entre eles, havia alguns que, na aparência, têm boa conduta.
- Pelo menos agora, deixar-me-ás escrever os nomes desses meninos, para poder adverti-los em particular?
- Não é preciso - respondeu-me.
- Que devo então dizer a eles?
- Prega por toda a parte contra a impureza.
Basta avisá-los em geral, e não te esqueças de que, ainda que os avises em particular, prometerão cumprir, mas nem sempre com firmeza.
Para conseguir isso, requer-se a Graça de Deus, a qual, se bem pedida, jamais faltará aos teus jovens.
O bom Deus manifesta especialmente o Seu poder em compadecer-Se e perdoar.
Oração, pois, e sacrifício da tua parte.
Quanto aos jovens, que ouçam as tuas exortações, que interroguem as suas consciências, e ela sugerir-lhes-á o que devem fazer.
Estivemos então a conversar, cerca de meia hora, sobre as condições necessárias para fazer uma boa Confissão.
Depois, o Guia repetiu várias vezes, erguendo a voz:
- "Avertere! Avertere!"...
- O que significa essa exclamação?
- Mudar de vida, mudar de vida!...
Muito impressionado por aquela revelação, baixei a cabeça, e estava ao ponto de retirar-me, quando o Guia me chamou, dizendo:
- Ainda não viste tudo.
E, dirigindo-se a outra parte, levantou outro véu, sobre o qual estava escrito:
"Qui volunt divites fieri, incident in tentationem et laqueum diaboli"
[Os que querem ficar ricos, caem na tentação e no laço do Demónio].
Li e exclamei:
- Isso não diz respeito aos meus jovens, porque são pobres como eu; não somos ricos nem pretendemos sê-lo. Nem sequer o imaginamos...
Removido o véu, apareceram no fundo alguns meninos, todos meus conhecidos, que sofriam como os anteriores, e mostrando-os, disse-me:
- Acho que é também aos teus meninos que essa inscrição diz respeito.
- Explica-me, pois, o porquê da palavra "divites" [ricos].
- Por exemplo, alguns dos teus jovens têm o coração de tal maneira apegado a algum objecto material, que esse afecto afasta-os do Amor de Deus, e por isso faltam à caridade, à piedade, à mansidão.
Não somente com o uso das riquezas se perverte o coração, mas também com o desejo delas, sobretudo se esse desejo ofende a justiça.
Os teus jovens são pobres, mas repara que a gula e o ócio são péssimos conselheiros.
Há alguns que, em seus lugares de origem, tornaram-se culpados de furtos significativos, e podendo, não pensam em restituir.
Há quem estude a maneira de abrir com chaves falsas a despensa; quem procura entrar no escritório do prefeito, ou do ecónomo da casa; quem vai remexer as malas dos companheiros para roubar-lhes comestíveis, dinheiro ou livros para seu uso...
De uns e de outros, ele disse-me os nomes, e prosseguiu:
- Alguns encontram-se aqui por terem-se apropriado de objectos de vestuário, de roupa branca, de cobertores e colchas, que pertenciam à rouparia do Oratório, para enviá-los depois às suas casas.
Alguns, por terem causado voluntariamente danos graves, não os tendo reparado.
Outros, por não terem devolvido coisas que lhes haviam sido emprestadas; e outros, por terem retido somas de dinheiro, que lhes haviam sido confiadas para que as entregassem ao superior.
E o meu companheiro concluiu, dizendo-me:
- Já que tais pessoas te foram indicadas, avisa-as; diz-lhes que rejeitem todos os desejos inúteis e nocivos, que sejam obedientes à Lei de Deus e zelosos da sua honra.
Se não forem assim, a cobiça arrastá-los-á a excessos piores, que os submergirão nas dores, na morte e na perdição.
Eu não conseguia entender como, para certas coisas consideradas insignificantes pelos nossos jovens, haviam sido preparados castigos tão horríveis.
Mas o Amigo cortou as minhas reflexões, dizendo:
- Recorda o que te foi dito diante do espectáculo dos cachos estragados da videira...
E o Guia levantou outro véu, que ocultava muitos dos nossos jovens, os quais logo reconheci, pois estão presentemente no Oratório.
Sob o véu, estava escrito:
"Radix omnium malorum! [Raiz de todos os males!]".
E logo perguntou-me:
- Sabes o que significa isso? Sabes qual é o pecado indicado por essa epígrafe?
- Parece-me que só pode ser o pecado do orgulho.
- Não é - respondeu-me.
- Mas sempre ouvi dizer que o orgulho é a raiz de todo o pecado.
- Sim, genericamente é; mas em concreto, sabes qual foi o delito que fez cair Adão e Eva no primeiro pecado, em consequência do qual foram expulsos do Paraíso terrestre?
- A desobediência...
- Precisamente: A desobediência é a raiz de todo o mal!
- E o que devo dizer aos meus jovens, sobre esse ponto?
- Presta atenção:
Os jovens, que tu vês aqui, são os desobedientes, que vão preparando para si próprios tão lamentável fim.
Esses tais e outros, que tu crês que à noite vão descansar, ao passearem no pátio, descem (à rua), não fazendo caso das proibições, e vão a lugares perigosos; e trepam aos andaimes das obras em construção, pondo em risco até a própria vida.
Alguns, apesar das prescrições do regulamento, na Igreja não estão como devem, e em vez de rezarem, pensam em coisas completamente diversas, constroem na sua mente castelos no ar.
Outros, perturbam os companheiros.
Há os que, procurando atitudes cómodas, dormem durante as sagradas funções.
Outros, tu crês que vão à Igreja, e no entanto não vão.
Ai de quem descuida a oração! Quem não reza, condena-se!
Alguns estão aqui porque, em vez de cantarem os cânticos sagrados, ou o Ofício da Santíssima Virgem, lêem livros que tratam de tudo, menos de religião; e outros - o que é muito degradante - chegam a ler livros proibidos.
E continuou enumerando várias outras transgressões, que são a causa de graves desordens.
Quando terminou, comovido, olhei o Guia na face.
Ele também me fitou, e eu perguntei-lhe:
- Todas essas coisas, poderei contá-las aos meus jovens?
- Sim, podes dizer, a todos eles, aquilo de que te recordares.
- E que conselhos poderei dar-lhes, para que não lhes sucedam tão grandes desgraças?
- Insistirás, demonstrando como a obediência a Deus, à Igreja, aos pais e aos superiores, mesmo nas menores coisas, salvá-los-á.
- E o que mais?
- Dirás aos teus jovens que evitem todo o ócio, porque essa foi a causa do pecado do rei David.
Diz-lhes que estejam sempre ocupados, porque assim o Demónio não terá tempo de assaltá-los.
Inclinei a cabeça e prometi.
Não mais suportando aquele terror infernal, disse ao amigo Guia:
- Agradeço-te a caridade que tiveste comigo, mas rogo-te que me faças sair daqui.
- Vem comigo! - disse-me então.
E encorajando-me, tomou-me pela mão e sustentou-me, porque eu sentia-me extenuado e sem forças.
Uma vez saídos da sala, atravessámos rapidamente o horrível pátio e o largo corredor da entrada.
Antes de atravessar o umbral da última porta de bronze, mais uma vez voltou-se para mim, e exortou-me:
- Agora, que viste os tormentos dos outros, é preciso que tu também experimentes um pouco do Inferno.
- Não, não! - gritei horrorizado.
Ele insistia, e eu recusava sempre.
- Não temas! - dizia-me. É só para experimentares. Toca nessa muralha!
Eu não tinha coragem e queria afastar-me, mas ele segurou-me, dizendo:
- No entanto, é necessário que experimentes.
E agarrando-me resolutamente pelo braço, levou-me para junto da muralha, dizendo:
- Toca-a rapidamente, uma só vez, para que possas dizer que visitaste as muralhas dos suplícios eternos, e que as tocaste; e também para que compreendas como será a última muralha, se a primeira já é tão horrível!
Vês esta muralha?
Observei-a com mais atenção: Era de colossal espessura!
E o Guia prosseguiu:
- Esta é a milésima parede, antes de chegar ao verdadeiro fogo do Inferno. Mil muralhas rodeiam o Inferno!
Cada uma da muralhas tem mil medidas de espessura, e essa é a distância entre cada uma delas. Cada medida é de mil milhas.
Esta muralha dista, pois, um milhão de milhas do verdadeiro fogo do Inferno, e portanto, é um pequeníssimo início do mesmo Inferno!
Dito isto, e vendo que eu me encolhia para não tocar na muralha, o Guia agarrou a minha mão, abriu-a com força e fez com que eu a encostasse na pedra daquela milésima muralha!
Naquele instante, senti uma queimadura tão intensa e dolorosa que, saltando para trás e dando um fortíssimo grito, acordei!...
* * *
Encontrei-me sentado na cama, e sentindo que a mão ardia, esfregava-a na outra mão, tentando suavizar aquela misteriosa dor.
Quando amanheceu, observei que a mão estava realmente inchada.
E a impressão imaginária daquele fogo foi tão forte que, pouco tempo depois, a pele da palma da mão se desprendeu e mudou...
Caros amigos, tende em consideração que não vos contei estas coisas com todo o seu horror, tal como as vi, nem com a impressão que me fizeram, para não vos assustar demais.
Sabemos que o Senhor só nos falou do Inferno em sentido figurado, porque, ainda que no-lo houvesse descrito tal como é, não o teríamos entendido.
Nenhum mortal pode compreender essas coisas.
Mas o Senhor conhece-as e pode dizê-las a quem Ele quiser.
Durante várias noites sucessivas, tive tal perturbação que não pude dormir, por causa do medo.
Contei-vos brevemente o que vi, em sonhos muito longos; e deles não vos fiz senão um breve resumo.
Darei mais tarde instruções sobre o respeito humano, sobre o sexto e o sétimo Mandamentos, e sobre o orgulho.
Não farei mais do que explicar esses sonhos, porque eles estão em total conformidade com Sagrada Escritura; e ainda mais, não são senão um comentário do que se lê sobre o tema na mesma Escritura Sagrada.
Nas últimas noites, já vos contei algumas coisas; mas quando puder voltar ao assunto, contar-vos-ei as restantes, com as devidas explicações.
+ + + + +
Fonte: Igreja Online
# - "1.ª e 2.ª Parte" destas visões infernais:
>> A seguir, mais abaixo...
A propósito, leia ainda este pertinente texto
de Santo Afonso Maria de Ligório:
+ A GRANDE ILUSÃO NA "MISERICÓRDIA DIVINA",
SEM ARREPENDIMENTO NEM CONVERSÃO PESSOAL
Adaptação:
Nova Evangelização Católica
4 comentários:
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= Tema relacionado =
SANTA FAUSTINA E O INFERNO
# Santa Faustina Kowalska, Freira mística polaca (1905-1935), foi canonizada pelo Papa João Paulo II, na Festa da Divina Misericórdia, durante o Jubileu do Ano 2000.
VISÃO DO INFERNO
(de Santa Faustina)
Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno, um lugar de grande castigo, e como é grande a sua extensão!
Eis os tipos de tormentos que vi:
1. O primeiro tormento, que constitui o Inferno, é: a perda [eterna] de Deus;
2. O segundo tormento é: o contínuo remorso de consciência;
3. O terceiro tormento é: o de que esse destino [infernal] já nunca mais mudará;
4. O quarto tormento é: o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói, sendo assim um tormento horrível, um fogo puramente espiritual, aceso pela Ira [Justiça] de Deus;
5. O quinto tormento é: a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante, e embora só haja trevas, os demónios e as almas condenadas vendo-se mutuamente, assim como vêem todo o mal seu e dos outros;
6. O sexto tormento é: a contínua companhia dos demónios;
7. O sétimo tormento é: o terrível desespero, o ódio a Deus, as maldições e blasfémias.
+ + +
Estes são os tormentos que todos os condenados sofrem em conjunto, mas não é o limite dos tormentos.
Existem tormentos especiais para as almas [réprobos], os tormentos dos 'sentidos':
Cada alma é atormentada com o sentido que pecou [e como pecou], de maneira horrível e indescritível.
Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um suplício se distingue do outro.
Eu teria morrido só de ver esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a Omnipotência de Deus.
Que o pecador saiba que será atormentado nos sentidos com que pecou, por toda a eternidade!
Estou escrevendo [esta visão do Inferno] por ordem de Deus, para que nenhuma alma se desculpe, dizendo que "não há Inferno", ou que "ninguém esteve lá para dizer como ele como é".
Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos [infernais] para falar às almas e testemunhar que o Inferno existe realmente.
Sobre isto, não posso falar agora, pois tenho ordem de Deus para deixá-lo [apenas] por escrito.
Os demónios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer.
O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi.
Percebi, no entanto, uma coisa:
O maior número das almas, que lá estão, é precisamente o daquelas que não acreditavam que o Inferno existia.
Quando voltei a mim, não podia refazer-me do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali, e por isso, rezo ainda com mais fervor pela conversão dos pecadores.
Incessantemente, peço a Misericórdia de Deus para eles.
"Ó meu Jesus, prefiro agonizar até ao fim do mundo, nos maiores suplícios, a ter de Vos ofender com o menor pecado que seja!".
(Conclui a seguir)
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SANTA FAUSTINA E O INFERNO
(Conclusão)
Consequências das almas condenadas ao Inferno, segundo Santa Faustina:
1) A perda de Deus...
"Então, Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: 'Malditos, apartai-vos de Mim!' " (Mt 25, 41).
"Aqueles serão punidos com uma perda eterna, afastados da face do Senhor e da Glória da Sua Força" (2 Ts 1, 9).
2) O remorso da consciência...
"O seu verme não morrerá" (Mc 9, 48).
3) O destino dos condenados nunca mudará...
"E estes irão para o castigo eterno" (Mt 25, 46).
4) O fogo inextinguível...
"Malditos, apartai-vos de Mim, para o fogo eterno!" (Mt 25, 41)
5) As trevas profundas...
"Lançai-o fora, nas trevas"(Mt 22, 13; Mt 25, 30).
6) A companhia de Satanás...
"Então, Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: 'Malditos, apartai-vos de Mim, para o fogo eterno, preparado para o Demónio e seus anjos!' " (Mt 25, 41).
7) O desespero contínuo...
"Ali, haverá choro e ranger de dentes" (Mt 22, 13)
+ + +
«Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores!
Para as salvar, Deus quer estabelcer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração [assim como ao Sagrado Coração de Jesus]»...
«Dizei sempre, em especial quando fizerdes algum sacrifício [ou tiverdes algum sofrimento]:
'Ó meu Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria' »...
«Rezai muito e fazei penitência pela conversão dos pecadores, pois vão muitas almas para o Inferno por não terem quem reze e se sacrifique por elas»...
«Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno.
Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem».
(Nossa Senhora do Rosário de Fátima, aos três Pastorinhos, em 1917)
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N. E. C.
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Que lástima nao ter tempo para ler e aproveitar este tema.
Mas pretendo retornar!
Um final de semana de paz!
abracos
+ + +
= Suplemento =
<><><> APELO URGENTE <><><>
" Em consciência, sou impelida a fornecer a seguinte informação:
" O “kit”, proposto pela APF, para a disciplina de “educação sexual” a ser ministrada nas escolas (e que segundo consta já foi adquirido por muitas escolas) é uma aberração!
" Por amor dos “nossos” filhos, consultem urgentemente o seguinte site, e “apreciem” cuidadosamente os vídeos e opiniões de certas pessoas envolvidas nessas experiências:
http://www.plataforma-rn.org/site/
" Após ter visto tudo... fiquei deveras impressionada... quase não dando para acreditar!?
" Enquanto o “povão” se vai entretendo com o “Mundial” de futebol... os nossos (des) governantes vão preparando tudo isto... para arrancar já no próximo ano lectivo, à revelia dos pais!?
" Adiram, por favor, à “Plataforma”... façamos alguma coisa!
E se concordarem, enviem-na para os vossos contactos.
" Obrigada. Atenciosamente,
Maria Amélia Ribeiro "
_____
N. E. C.
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